Em Portugal, Lili Caneças e José Castelo Branco são os colunáveis por excelência, o lumpemproletariado dos ricos, o subproduto humano do capitalismo enquanto exagero ou paródia de si mesmo
Hoje, no mundo das redes sociais e dos canais noticiosos em transmissão contínua, a bolha não serve para descrever apenas o centro físico do poder, mas os ambientes mediáticos esterilizados. Há a grande bolha político-mediática (da qual esta crónica também faz parte) e, lá dentro, dezenas de pequenas bolhas
Ao contrário do que dizem por aí, não é a família tradicional que está sob ameaça da fúria progressista. É a famelga, aquele grupo alargado de parentes próximos, primos em segundo grau e compadres que se costuma reunir em assembleias periódicas para o que designam de “comezainas”
Se a anterior legislatura ficou marcada pela “vergonha”, palavra mil vezes repetida por André Ventura, esta ameaça ficar conhecida como a legislatura do queixume. Ou do Queixo-me
Um acordo é um entendimento? Um penálti depende da intensidade? O Zé do Instagram estava de casamento marcado com Margarida Corceiro? Se não há pacto, come-se pato?
Como no Grande Cisma do Ocidente, este é o tempo em que temos dois primeiros-ministros, um demissionário e o outro indigitado, um prestes a sair, o outro prestes a entrar
A verdade é esta: não conseguimos viver muito tempo sem eleições. São o oxigénio da nossa democracia, a alegria do povo, mesmo quando o povo se zanga e não vota como mandam as regras, de cima para baixo
Em plena campanha eleitoral, na febre dos comícios que assola o país, o político comicieiro é o que tem mais a ganhar. Mas qual será o mais comicieiro dos candidatos?
O que tem um jogo da liga portuguesa em Moreira de Cónegos que ver com um venerando patriarca romano? Depende do verbo que se escolhe para palavra da semana